Eu gosto/queria dançar, mas…tenho vergonha.
Essa sem dúvida é a TOP 5 das mensagens que a gente mais recebe todos os dias.
E essa vergonha muitas vezes vem mascarada com: não tenho mais idade, não levo jeito, não tenho coordenação motora, não tenho corpo para isso ( e a gente fica se perguntando “ o que você quis dizer com isso”).
A vergonha é uma emoção importante para nós ser-humanos, pois nos faz ultrapassar limites que nos darão autoconfiança para realizar aquilo que de fato queremos para nós.
Precisamos entender de onde vem essa vergonha e se ela está atrelada a um julgamento físico, moral, social ou todos juntos.
Quando falamos em julgamento físico, estamos falando da aparência, do formato, da idade, do corpo em si. Quando falamos no julgamento moral, vem a culpa de não atender às expectativas em relação aos movimentos, do “certo x errado”, do famoso “ o que vão pensar de mim”. E o julgamento social do “tipo” de aula, por exemplo, se vou escolher uma dança tradicional como o ballet clássico, jazz, sapateado ou mais moderna como aulas de danças urbanas, funk e twerk. Ou seja, precisamos entender se essa vergonha é apenas uma insegurança ao desconhecido (autossabotagem) ou se é uma tomada de decisão esperando a aprovação da sociedade/ familiares / amigos próximos.
Deixar tudo de lado é fácil? Não! É um processo muito individual, mas quando a gente coloca na balança as nossas vontades, os benefícios da prática e o nosso autocuidado em primeiro lugar tudo fica mais fácil. Então vamos lá:
Dançar melhora a sua autoimagem, consequentemente a sua autoestima, autoconfiança e empoderamento. Melhora sua criatividade, expressão, coordenação motora, equilíbrio, condicionamento físico e um exercício cardiovascular divertido e descontraído. Melhora na postura, na socialização, diminui a ansiedade e te faz mais feliz.
Maria Fernanda Lemos Sao Bernardo de Salles Gomes
Instituto Meyfe
@hellomeyfe / @mariafernandalemosb